Saiba um pouco mais da história da primeira médica do mundo. Resolvemos abordar esta bonita história pois está chegando o Dia Internacional das Mulheres e nós da KVN Seguros queremos apresentar algumas mulheres que fizeram história na Medicina e nada mais justo, do que começar com a história da primeira médica: Elizabeth Blackwell (1821 – 1910). Boa leitura! 

Nascida numa Inglaterra escravocrata e patriarcal. Ainda criaança, emigrou com sua família para os Estados Unidos e logo após a morte do pai, assumiu com as irmãs o sustento da família através da criação de uma escola para educação de moças.

Aos 26 anos decidiu estudar medicina, não por vocação ou amor à medicina, mas por achar que a medicina lhe favoreceria uma vida independente e um sustento próprio.

Apesar da sua vontade, havia ainda alguns impedimentos para que entrasse numa faculdade de medicina: onde estudar? Como pagar os estudos? Qual faculdade lhe aceitaria?

Na época, anterior ao Relatório Flexner, a educação médica nos EUA não era padronizada: alguns se formavam em um ano, outros em cinco; alguns se diziam médicos, outros acompanhavam médicos para aprender a prática e poucos entravam na faculdade de fato.

Elizabeth começou, então, sua empreitada para ser aceita em uma faculdade de medicina: foi negada em todas! Alguns diziam para tentar estudar em Paris, onde o ensino era mais liberal, outros aconselharam-na a se disfarçar de homem.

Em 1847, entrou no Geneva Medical College, mas quase que por acidente: sem saber como tomar a decisão, os professores da escola fizeram uma votação entre os 150 alunos homens. Como todos acharam que a história era uma piada, votaram em unanimidade para aceitar a colega mulher!

Apesar do preconceito inicial, Blackwell foi bem aceita pelos professores e colegas! De fato, melhorou até o nível da escola, pois em respeito à presença de uma mulher, os colegas se comportavam como gentlemen e assumiram uma postura mais adulta.

Em 1849, Elizabeth Blackwell se tornou a primeira mulher do mundo a se formar em Medicina!

A despeito da dificuldade inicial na carreira médica, Elizabeth teve grande atuação na educação em saúde: foi pioneira no treinamento de enfermeiras e ajudou a fundar faculdades de medicina para mulheres nos EUA e na Inglaterra.

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