A Síndrome de Down (SD), uma alteração genética congênita, ocorrida no momento da concepção, causada pela presença de três cromossomos em todas ou na maior parte das células de um indivíduo.

Enquanto a maior parte da população tem 46 cromossomos, o portador de SD tem 47, o que faz com que tenha algumas características físicas específicas e maior incidência de doenças.

Ainda que a SD não seja uma doença e não haja nada que possa ser feito para evitá-la, algumas patologias estão relacionadas de forma íntima à Síndrome de Down.

Por isso os planos de saúde têm papel fundamental para que o portador tenha qualidade de vida e possa se desenvolver da melhor forma possível.

Síndrome de Down não é considerada doença

É bom que pais e responsáveis fiquem atentos aos seus direitos, já que por lei os planos de saúde são obrigados a arcar com praticamente todos os tratamentos.

Um ponto importante deve ser levado em consideração já na hora da contratação do plano de saúde: como a Síndrome de Down não é doença, ela não deve ser informada como doença ou lesão pré-existente.

Uma criança nasce com SD da mesma forma que nasce com olhos azuis ou cabelos encaracolados. De acordo com os especialistas, nascer com um cromossomo 21 a mais não torna uma criança doente.

É possível, no entanto, que a pessoa seja acometida por algumas doenças, como comprometimentos cardíacos, por exemplo. Neste caso, ela pode ser objeto da Declaração de Saúde – e não a Síndrome de Down em si.

Por outro lado, com uma certa frequência as operadoras se negam a cobrir alguns procedimentos que não constam expressamente do rol da ANS e que, por sua vez, é uma lista mínima, mas não exaustiva.

Justiça já abriu diversos precedentes

É o caso, por exemplo, de sessões de RPG, equoterapia e hidroterapia, fazendo com que o consumidor precise recorrer ao Poder Judiciário para fazer valer seus direitos.

Há, no entanto, inúmeros precedentes de medidas antecipatórias de tutela determinando a cobertura imediata destes e outros procedimentos.

A equoterapia, por exemplo, é fundamental para tratar a condição de hipotonia associada à Síndrome de Down, que é a flacidez da musculatura.

Se o planos de saúde não possuir nenhum serviço do tipo credenciado em sua rede de atendimento, a Justiça costuma determinar o reembolso integral das sessões pagas pelos pais ou responsáveis.

Portadores de SD podem conquistar independência social

Os portadores de Síndrome de Down podem ter um bom desenvolvimento de suas capacidades pessoais e atingir um ótimo nível de realização e autonomia.

Hoje, por exemplo, existem milhares de pessoas com SD, colocados em postos de emprego formal no Brasil.

Se você ainda não fez ou não conseguiu fazer um plano de saúde para seu filho portador de SD, não deixe passar a  oportunidade de oferecer mais qualidade de vida à criança.

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Não esqueça que o tratamento para Síndrome de Down é lento e caro, podendo levar toda uma vida.

Optar pelo plano de saúde é a melhor forma de garantir um futuro digno para a criança, ajudando-a se desenvolver em sua plenitude e alcançar sua independência.

Fonte: planodesaude.net.br

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